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Bem Tombado

USINA DO GASÔMETRO
   
Nome:
Interor da Usina
Interor da Usina
Usina do Gasômetro
Usina do Gasômetro
Portaria de tombamento
Portaria de tombamento
Usina do Gasômetro
Usina do Gasômetro
 
USINA DO GASÔMETRO
Endereço:
General Salustiano, 21
Cidade
PORTO ALEGRE
Proprietário Atual:
Governo Federal (Eletrobrás) e CEEE
Portaria:
03/83 de 23.05.83
Número do Processo:
00532/83-13.00-SCP
Número de inscriçao do Livro Tombo:
21 - Livro Tombo Histórico
Data de inscrição no Livro Tombo:
31/05/1983
Data de Publicação em D.O.
19/07/1983
Observações:

LINK PARA O PROCESSO DE TOMBAMENTO ESTADUAL

Inaugurada em 11 de novembro de 1928, a edificação foi projetada para gerar energia elétrica à base de carvão mineral para o município. Localiza-se junto ao rio, em terreno conquistado ao Guaíba. Contribuiu de forma significativa para a modernização não apenas da cidade de Porto Alegre, mas também do Brasil, quando a industrialização nacional dava os seus primeiros passos. O projeto da construção veio da Inglaterra, assim como todas as máquinas e materiais. Localizada na chamada Praia do Arsenal, na antiga Rua Pantaleão Telles - atual Washington Luiz - havia outra edificação desde 1874: a usina conhecida como o Gasômetro, onde era produzido o gás utilizado para a iluminação de rua da cidade. Popularmente, o perímetro entre as ruas Pantaleão e General Salustiano era chamado de "volta do Gasômetro", o que explica o prédio da usina elétrica receber esta denominação.  Em 1928, a Usina assumiu os serviços de geração, distribuição de eletricidade, produção e distribuição de gás. O carvão mineral era transportado através do Guaíba, das minas de São Jerônimo a Porto Alegre.

O prédio da usina era dividido em três áreas: 1. Sala das caldeiras, no segundo pavimento, onde o carvão chegava por esteiras desde o descarregamento dos navios no cais da Usina. Aquecido nas caldeiras, o carvão transformava-se em energia térmica; 2. Sala das máquinas e geradores, onde a energia térmica era transformada em energia elétrica; 3. Sala dos aparelhos, onde ficavam os transformadores, aparelhos responsáveis pelo sistema de distribuição da energia gerada na Usina.

Durante nove anos a Usina funcionou com duas pequenas chaminés que despejavam fuligem de carvão sobre as casas das redondezas. Para sanar este problema, em 1937 foi construída da nova chaminé, com altura de 117m. A chaminé da Usina tornou-se um ponto de referência arquitetônico e geográfico da cidade.

A usina foi desativada em 1974 e entrou em decadência. A intenção do governo municipal era demolí-la e aproveitar a áea como extensão da Avenida Perimetral. Através de um movimento de preservação encampado por várias entidades civis, a usina foi salva da demolição. Em 1982, a Eletrobrás cede e transfere ao município de Porto Alegre o uso do terreno. A edificação foi tombada pelo município em 1982 e pelo estado em 1983. Restaurada pelo município a partir de 1988, passou a funcionar como Centro Cultural em 1991. Possui seis pavimentos e 11.300 m² e abriga um cinema, auditórios, salas de exposição, de múltiplos usos e outros.

 

 

Fontes: Arquivos IPHAE

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
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