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A construção do prédio iniciou em 1912, no contexto do ideário positivista. O projeto e a execução das obras foram do engenheiro Affonso Hebert, tendo como empreiteiro Roberto Roncoli. Em 1919 foram reiníciadas obras para a ampliação do prédio sob o comando do engenheiro Theófilo Borges de Barros, que se encerraram em 1922, por ocasião do Centenário da Independência do Brasil. A idealização do projeto e a execução das obras foram coordenadas por Vítor Silva, diretor da Biblioteca, que também orientou os trabalhos de decoração e ornamentação interna.
O prédio eclético ostenta nas fachadas principais o chamado “calendário positivista”, composto de bustos dos grandes patronos do positivismo, como Dante Alighieri, Júlio César, Gutemberg, Descartes, Carlos Magno e Aristóteles.
Nas paredes e tetos há pinturas murais executadas por Ferdinand Schlatter; as esculturas são de Alfred Adlof, Eduardo de Sá e José Gaudenzi, que concebeu e ornamentou o elevador interno, de marca Otis, um dos mais antigos do Estado; as colunas são revestidas com mármore de Carrara e os pisos com madeira do Pará.
Fonte: Processo de tombamento; Arquivos IPHAE e folder da Associação dos Amigos (AABPE)
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