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Bem Tombado

PONTE DO IMPÉRIO
   
Nome:
Placa
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Ponte do Império
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Ponte do Império
Ponte do Império
Ponte do Império
Ponte do Império
Ponte do Império
Ponte do Império
Ponte do Império
Ponte do Império
Portaria de tombamento
Portaria de tombamento
 
PONTE DO IMPÉRIO
Endereço:
Divisa de Municípios Piratini / Cerrito
Cidade
PIRATINI
Proprietário Atual:
Município de Piratini
Portaria:
09/84 de 01.08.84
Número do Processo:
11.997-19.00-SEC/84
Número de inscriçao do Livro Tombo:
28 - Livro Tombo Histórico
Data de inscrição no Livro Tombo:
01/08/1984
Data de Publicação em D.O.
16/08/1984
Observações:

LINK PARA O PROCESSO DE TOMBAMENTO ESTADUAL

A Ponte Imperial sobre o rio Piratini foi construída entre 1868 e 1870, no lugar conhecido como Passo do Acampamento. A localidade era utilizada para o transporte de tropas de gado, veículos e carretas, portanto acredita-se que a obra da ponte tenha tido a finalidade de facilitar esse transporte. O projeto concretizado no local era de responsabilidade do notório empreiteiro Hygino Corrêa Durão, responsável por outras obras de relevo no Estado como, por exemplo, a implantação das Companhias Hidráulicas Pelotense (concluída em 1878) e Rio-Grandense (fundada em 1879).

Após uma série de modificações na construção original, que acabaram por atrasar a conclusão da obra, foi em 21 de outubro de 1870 que Hygino Durão finalmente declarou a ponte como pronta ao Governo. A efetivação dessa obra representou o fim de uma sequência de propostas de estruturas para a travessia do Piratini durante o Segundo Reinado (1840 – 1889). Consta na documentação, inclusive, menções à proposta de uma ponte suspensa, atribuída por funcionários da província a Irineu Evangelista de Souza, o futuro Visconde de Mauá.

O processo de tombamento da ponte iniciou em fins de abril de 1983, por iniciativa da prefeitura de Piratini. Desde a década de 1970, a estrutura sofria danos propositais, cujas causas não foram totalmente esclarecidas. Depois que a ponte foi avariada, ocorreram tentativas para que Piratini doasse o material da construção para outros municípios, o que resultou na defesa da integridade do que restava da estrutura.

A Prefeitura de Piratini voltou-se para a Subsecretaria de Cultura do Estado por meio de ofício solicitando estudo para viabilização do tombamento da ponte, bem como de sua preservação. A argumentação utilizada para o tombamento da ponte remontava à justificativa de que os cidadãos piratinenses a consideravam um monumento histórico do município, sendo sua construção a mais importante reivindicação da cidade junto à presidência da província desde tempos anteriores à Guerra dos Farrapos. Além disso, a comunidade piratinense a apontava como um monumento da capacidade artística e de trabalho de seus antepassados. Em 1º de agosto de 1984, por meio da Portaria 09/84, a ponte foi tombada como patrimônio estadual. No dia 16 do mesmo mês, o tombamento foi publicado no Diário Oficial do Estado.

A Ponte do Império permaneceu funcional até princípios da década de 1970, quando uma nova ponte de concreto foi inaugurada na BR-293, a 60 metros da estrutura original. Atualmente, a estrutura está danificada, pois partes foram furtadas ou estão em ruínas. A estrutura da ponte do Império consiste em pilares de pedra regular aparente, de planta elíptica, e o vão livre é formado por estrutura pré-fabricada com perfis metálicos. Atualmente, o piso da ponte é asfaltado. Os guarda-corpos do vão central são vazados, constituídos de peças de alvenaria, sendo metálicos na extremidade ainda existente. A cabeceira da ponte é de alvenaria de pedras, com guarda-corpo rebocado e fechado. Ainda existe uma placa de mármore com dados sobre a construção da ponte e data de inauguração. Analisando imagens antigas e atuais, verifica-se que após o desabamento parcial da ponte restam três dos cinco pilares originais.

 

Fontes:

Processo de Tombamento – IPHAE/SEDAC

Dossiê Ponte do Império – IPHAE/SEDAC

Obras Públicas – AHRS/SEDAC

SILVEIRA, Aline Montagna da. De fontes e aguadeiros à penas d’água: reflexões sobre o sistema de abastecimento de água e as transformações da arquitetura residencial do final do século XIX em Pelotas – RS. São Paulo: USP, 2009. 340 p. Tese (Doutorado). Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2009. P. 150-152

TORRES, Luiz Henrique. A Hidráulica. Agora, o Jornal do Sul. Rio Grande, 27 abr. 2010.  Memória e História. Disponível em: http://edicoesanteriores.jornalagora.com.br/site/index.php?caderno=46&noticia=80757

 

 
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