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Edificação de um pavimento, apresentando planta em " L " com alas simetricamente dispostas, onde se destaca o ritmo das aberturas; complementando o fechamento do pátio interno, há um muro que se estende defronte às fachadas principais, delimitando um passeio elevado. Na definição do estilo construtivo, está mais para o colonial de transição, onde elementos neoclássicos como arcos plenos e platibandas estão presentes. Os alicerces e as paredes são de alvenaria de tijolos, estas com espessura de 60 cm. Possui telhado com telhas capa-e-canal e forros de madeira do tipo saia-e-camisa, de dimensões variadas.
As obras do mercado iniciaram em 1864 e o prédio foi inaugurado em junho 1867; seu construtor foi Polidoro Antônio da Costa. As obras públicas em quantidade e tipos foram intensificadas em nosso solo após a Revolução Farroupilha. Entre os três mercados públicos construídos na mesma época, dois estavam na fronteira - Jaguarão e Bagé.
Em 1920, durante a administração do Coronel Frederico Rache, o mercado passou por uma grande reforma. Na ocasião houve a eliminação da escadaria oeste, foram retirados os gradis, houve o fechamento de alguns vãos e a eliminação das cisternas. O muro foi levantado meio metro.
Fonte: Livro Tombo e arquivos IPHAE
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